A gordura trans pode estar presente naturalmente em alimentos in natura (como carne e leite) ou de maneira processada em produtos industrializados.
Seu processo consiste na adição de átomos de hidrogênio a um composto orgânico. A gordura vegetal muda de estado de líquida para sólida. Dessa forma, os óleos vegetais, se transformam em gorduras sólidas e estáveis à temperatura ambiente como a margarina por exemplo.
É muito utilizada pela indústria alimentícia para aumentar a cremosidade o prazo de validade dos produtos, para dar um aspecto crocante a biscoitos e frituras, de maioneses e margarinas e melhorar a textura dos recheios de bombons.
A gordura trans tende a aumentar o risco de obstruir as artérias que conduzem o sangue dentro do nosso corpo, aumentar o colesterol total, especialmente a fração LDL (chamado de colesterol ruim), e reduzir o chamado “bom” colesterol (o HDL).
A lei brasileira estipula que se houver até 0,5% de gordura trans na porção estipulada, o produto pode ser declarado “livre de gordura trans”. Por isso muitas empresas diminuíram o tamanho das porções anunciadas nos rótulos para chegar a menos de 0,5% e assim alegam que o produto é livre dessas gorduras
Veja outras opções de gorduras trans presentes na lista de ingredientes dos produtos:
- gordura parcialmente hidrogenada,
- gordura vegetal parcialmente hidrogenada,
- gordura vegetal hidrogenada,
- óleo vegetal parcialmente hidrogenado,
- óleo vegetal hidrogenado,
- óleo hidrogenado,
- gordura parcialmente hidrogenada e/ou interesterificada.
A melhor estratégia para diminuir o consumo de gordura trans é apostando mais nos alimentos in natura e minimamente processados.
Preparar sua própria comida também é uma ótima estratégia, pois assim você sabe o que realmente contém na sua alimentação.
Nossas crianças são constantemente expostas a essa substância, e quanto mais cedo ela estiver presente em nosso organismo, maiores são os riscos!
Aposte em uma alimentação mais natural e leia sempre os rótulos. var /*674867468*/